sábado, 4 de julho de 2009

Chora, Pierrot.

O sorriso, o jeito de criança, que de uma forma enigmática mistifica um mundo de pensamentos através de apenas um olhar. E que olhar, o nascer da lua cheia chama menos atenção. E quando penetrante, congela, me tornando a pessoa mais insegura do mundo.

É, acho que esse frio na barriga, a sensação de fraqueza nas pernas e a evaporação de todas as minhas idéias são sintômas.

É, sintômas! Acabei descobrindo isso quando reparei que pra mim é mais difícil conversar do que jogar xadrez, que quando é a minha vez de falar, eu tento pensar nos nossos próximos comentários, pra nada sair errado, e acabo me enrolando todo. Nunca sai nada direito.
Talvez esse seja o problema, né, porque afinal eu nuca fui muito bom em xadrez.

Às vezes eu olho e penso que é melhor do jeito que está, que ficar daqui de trás olhando é a melhor coisa a se fazer, só pelo puro e simples medo de estragar tudo depois. Às vezes dá vontade de te prender numa cúpula de cristal, daquelas bem bonitas, pro contraste não ser tão grande, e cuidar, não deixar nada ruim acontecer. Às vezes eu penso, e vejo que não tem porquê pensar se não for realmente fazer alguma coisa.

Mas no final sempre chego à conclusão de que tá bom do jeito que tá, e só de pensar que se melhorar pode estragar, talvez não seja tão válido correr o risco.

2 comentários:

Raquel Martins disse...

É... as pessoas tem medo de viver a felicidade plena, e o medo de errar faz com que percam muitos momentos inesquecíveis. Acho que a vida não deve ser uma ilusão, deve?

Bruh Morales disse...

Ótimo, adorei! ^^
Eh, acho q tivemos idéias bem parecidas com esses textos! rsrs
Vai aí a parte q mais gostei:
"Às vezes dá vontade de te prender numa cúpula de cristal, daquelas bem bonitas, pro contraste não ser tão grande, e cuidar, não deixar nada ruim acontecer."

XD

Seguidores