quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sofismas? Conclusão

A partir das últimas premissas pode-se concluir que: Uma vez que é possível ler e compilar todas as informações simultâneas, podemos fazer uma simulação exata de tudo que acontece antes e depois desse momento que foi lido.

Tendo essa possibilidade de uma análise de toda a história do universo; passado, presente e futuro; Fica notória a conclusão de que desde o início dos tempos, quando foram jogadas as primeiras informações do universo, para a sua criação, já estava "escrito" o que aconteceria, todo o futuro, por mais distante que fosse, já podia ser previsto.

Os momentos já estão definidos desde os primórdios; tudo que aconteceu, está acontecendo e tudo o que vai acontecer, nossos atos, decisões e escolhas; tudo escrito desde quando as primeiras informações foram lançadas.

E podem ter certeza: Foram as informações passadas que fizeram você preferir história à matemática, preferir discutir à ficar calado, ou prefirir pastel de queijo ao de carne. As informações ao nosso redor que realmente regem as nossas vidas, livre arbítrio é uma questão de não saber o que vai acontecer, não de poder escolher o que vai acontecer.

As suas escolhas são realmente feitas por você, mas você as faz condizendo exatamente com as informações a sua volta, ou seja, na verdade foram essas informações que fazem as você escolher o que condiz com a realidade delas, não é uma questão unicamente pessoal.

O acaso manda no mundo, o que faz o momento seguinte é a confirmação das informações de agora. De nada nos adianta pedir a quem quer que seja que o futuro seja mudado ou que aconteça de um modo que nos favoreça ou algo assim.

Agora entrando na questão religiosa, partindo da premissa que diz que Deus criou o todo, quando Ele o fez, jogando as primeiras informações, Ele previu o que aconteceria no resto da eternidade, em todos os cantos possíveis e imagináveis, se tornando realmente uma entidade onipresente, oniciente e até certo ponto onipotente, pois foi Ele quem criou e realmente escolheu as informações iniciais que queria lançar, mas uma vez que Ele as fez, nada pode ser feito pra que algo mude. A não ser excluir essas informações e lançar novas no espaço.

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Isso tudo discutindo religião um dia desses.

Sofismas? 3

Levando em conta todas as informações que se passam na cabeça de cada ser, por mais que se ache improvável conhecer as reações do mesmo, juntando todas essas informações (hormonais, processos químicos, o gênio de cada um, enfim, todas as informações), como um quebra-cabeça, podemos sim prever essas reações.

Uma vez que dadas as informações, podemos prever a reação de cada ser, então realmente: Uma vez dadas as informações universais simultâneas podemos fazer a leitura de um dado momento.

Tendo a leitura de cada informação de cada momento passado, podemos formar o que está acontecendo no presente, e com isso, tendo o presente em mãos, podemos levar essas informações pro próximo momento, o futuro, no caso, e assim prescrever uma simulação exata do que vai acontecer no momento seguinte, e assim sucessivamente.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sofisma? 2

O estudo da humanidade, das nossas reações, do que se passa nas nossas cabeças, não é uma ciência exata.

Muitos processos químicos acontecem na cabeça dos homens (até mesmo processos desconhecidos pelo homem acontecem), gerando novas informações.

Apesar de não ser uma ciência diretamente exata, todas as informações à volta do homem (inclusive esses processos químicos) fazem com que o homem reaja, criando novas informações de acordo com as informações anteriores.


terça-feira, 9 de junho de 2009

Sofismas? 1

Todos nós vivemos em meio a uma infinidade de informações.

Há informações óbvias, informações implicitas e desconhecidas por nós.

Essas informações, conduzidas através do tempo, funcionam como um vetor, tendo o seu sentido dirigido pelo tempo e a sua direção dirigida pelas outras informações, que a fizeram "acontecer".

Todo esse conjunto de informações jogados no espaço seguem uma direção e um sentido, como já dito, e assim coincidem com outras informações, influenciando suas novas direções e a geração de novas informações.

Todas essas informações juntas, recolhidas e compiladas simultaneamente, formam uma leitura de determinado momento.

Várias leituras disso que estamos chamando de momento, quando feitas em sequência, momento após momento, formam uma "função matemática" para cada informação; formando um grande conjunto de "funções" que explicam o porquê de cada informação conseguinte. (o porque de cada coisa ter acontecido. Os detalhes, por menores que sejam, que levaram alguma coisa a acontecer)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

efeito dominó

As coisas não são inventadas assim do nada, pelo menos não geralmente. As invenções vem das necessidades criadas pela evolução, que cria alicerces para irmos construindo essas coisas por partes.

A grande maioria das coisas inventadas até hoje fizeram grandes nomes, afinal eles inventaram coisas que hoje são impressindíveis para a nossa vida.

Mas será que a verdadeira responsabilidade por essas criações é mesmo desses homens? Parece estranho rever um conceito tão concreto na cultura atual, mas às vezes penso que esses grandes nomes apareceram ao acaso do momento, que se não fossem eles, outro o faria mais cedo ou mais tarde. Afinal esses só fizeram as respectivas invenções ou descobertas porque o mundo os preparou para estudar e desenvolver o que estava se tornando uma verdadeira necessidade, ao passo que a evolução caminhava.

Claro, salvo coisas como o micro-ondas, que foi descoberto ao acaso, e coisas que gênios antigos desenvolveram, que estavam anos luz a sua frente, e a sociedade da época pouco se importava e nem ao menos estava preparada para receber.

O que eu quero dizer com toda essa maluquice é que em alguns momentos penso que as coisas acontecem porque um monte de outras coisas fazer essa acontecer, vários fatores influenciando, e no final é inevitável que essas próximas coisas aconteçam...

Difícil explicar as idéias como elas aparecem pra mim, mas é mais ou menos isso.

Três irmãs

Sempre fui muito amigo da verdade, mesmo sabendo que ela sempre teve suas rixas com a felicidade, uma prima distante, por isso sempre foi difícil vê-las andando juntas.

Esssa deigualdade entre elas nunca me incomodou, a verdade sempre foi a que me encheu mais os olhos, por parecer mais concreta, sólida.

Sei lá, pode parecer estranho, mas acredito que uma verdade, por pior que seja, reconforte mais do que a alienação ou pior, a mentira. Por pior que seja essa verdade.

A alienação, já mais distante dessas outras prefere andar sozinha, sem pesquisar muito ou olhar para os lados, talvez dentro da sua própria realidade seja a mais amiga da felicidade, mas também é a mais fazia.

Da mentira, a ovelha negra da família, prefiro nem falar muito, essa tem até alguma amizade com a felicidade, em certos casos mais do que a própria verdade, mas fala mal dela por trás; até o dia que ela descobrir, claro.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Clichê, demode, tanto faz.

Ele sempre fora chato, apesar de realmente ser o dono da verdade, na maioria dos casos, quando agia, era subjugado por alguém, às vezes mais chato que ele próprio.

Sempre apresentou-se frio, seco, geralmente de poucas palavras. Como o bom francês que é, nunca foi de muitos amigos, sempre muito fechado, muitas vezes até arrogante quando tratava da ignorância dos outros.

De uns tempos pra cá ele virou muito amigo de uma figura tristonha, já meio borrada pelas marcas do tempo, um pouco apagado e até mal visto, pelo fato de sempre andar desalinhado, meio brega, com cores foscas e listrado combinando com xadrez.

Foi onde se encontraram, quando num bar, sorvendo os seus licores de anís, bebida apropriada para se relaxar em uma dia frio de outrono, se repararam e logo viram que tinham muito em comum; os traços antiquados, a aparência conservadora, seus bigodes finos e os olhares extremamente confiantes, que apesar de quase sumirem por baixo de suas cartolas, ainda assim esbanjavam o ar de superioridade de poucos.

Com isso, logo se tornaram tão juntos, que hoje em dia, quando passam separados, tem gente que até os confunde. Só que hoje não mais com os bons olhos de antes.

terça-feira, 2 de junho de 2009

maiúscula

tem coisas que a gente precisa esquecer pra voltar a ser feliz, geralmente essas são as mais difíceis de se apagar da memória

lembranças te fazem pensar por horas, te fazem sonhar de noite, às vezes chorar, mas sempre continuam sendo só lembranças

Tem coisa que a gente precisa lembrar pra ser de fato feliz, geralmente essas são as mais fáceis de se lembrar, mas acontecem muito rara e efemeramente, costumam passar antes mesmo de percebermos.

Lembranças te fazem pensar por horas, te fazem sonhar de noite, sorrir, às vezes chorar, mas sempre continuam sendo só lembranças.

lembranças, Lembranças, lembranças, lembranças. Será que deveriam importar tanto? Já não sei mais de nada, tem coisas que não se escolhe, mas acho que o negócio é fabricar lembranças, não lembrar delas, com letra maiúscula ou minúscula, nem importa tanto.

Lembre-se.

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