quinta-feira, 19 de março de 2009

Sindrome de Caco Antíbes

As pessoas são diferentes. Não dá para negar que as diferenças crescem ainda mais quando comparamos gente de classes sociais diferentes.

Uma pessoa que recebeu um bom nível de educação apresenta comportamentos muito diferentes do que uma pessoa menos favorecida. O choque de cultura que se vê nas ruas do nosso país (não que isso seja exclusividade nossa) é muito grande.

A diferença entre o ensino, classe social e costumes em geral causam esse choque cultural. A parte menos favorecida da sociedade reage à falta de qualidade de ensino e "bons costumes" criando um jeito próprio de se comunicar, de agir e tudo mais, por fim, concretizando esse choque cultural.

Postas as diferenças sobre a mesa, podemos tentar avaliar o comportamento que cada lado da sociedade apresenta:
Quando nós, o lado (pelo menos um pouco) mais favorecido, se depara com essa pessoas diferentes de nós, reagimos talvez com certo receio, olhares, às vezes algum tipo de medo. Em alguns casos a estereotipação é inevitável.

Tá ai o que chamo de sindrome de Caco Antíbes. Mas nós nunca paramos para pensar em como a outra parte da sociedade nos vê, o que pensa de nós, ou o que acha de como reagimos a ela.


Esse caminhão de palavras só porque eu peguei dois ônibus hoje para assistir a uma aula de Filosofia e Ética Profissional, e nesses dois ônibus, ao meu lado, havia pessoas diferentes com celulares tocando música alta para todos ouvirem.

Rap paulista e Charlie Brown explicam a minha indignação naquele momento?

2 comentários:

Anônimo disse...

HAHAHA

MALDITO AVANÇO TECNOLÓGICO DE CELULAR COM MP3!

Enfim. Generalizando, podemos dizer que a condição financeira determina comportamento.
Mas não precisamos ir muito fundo para salientar alguns exemplos que fogem à regra. Aliás, nem vou exemplificar, vou apenas relatar dois opostos: O playboy (podre de) rico que se acha no direito de agir como um animal -insira aqui a sua definição. Tenho certeza de que QUALQUER uma se encaixará perfeitamente - pelo simples motivo de ter regalias; e o trabalhador que mora mal, mas paga as contas em dia e sabe respeitar o próximo.

São muitas variáveis a serem consideradas, mas creio eu que o BERÇO é de suma importância. Como essa pessoa foi criada, quais valores, ensinamentos foram passados...
Mas aí que aparece outro problema: Quais são os valores dos pais desta criança?

É tudo muito complexo e só tenho uma coisa a dizer: A falta de respeito pelo próximo cresce assustadoramente em progressão geométrica.

Alexia disse...

meu favorito.

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