As pessoas são diferentes. Não dá para negar que as diferenças crescem ainda mais quando comparamos gente de classes sociais diferentes.
Uma pessoa que recebeu um bom nível de educação apresenta comportamentos muito diferentes do que uma pessoa menos favorecida. O choque de cultura que se vê nas ruas do nosso país (não que isso seja exclusividade nossa) é muito grande.
A diferença entre o ensino, classe social e costumes em geral causam esse choque cultural. A parte menos favorecida da sociedade reage à falta de qualidade de ensino e "bons costumes" criando um jeito próprio de se comunicar, de agir e tudo mais, por fim, concretizando esse choque cultural.
Postas as diferenças sobre a mesa, podemos tentar avaliar o comportamento que cada lado da sociedade apresenta:
Quando nós, o lado (pelo menos um pouco) mais favorecido, se depara com essa pessoas diferentes de nós, reagimos talvez com certo receio, olhares, às vezes algum tipo de medo. Em alguns casos a estereotipação é inevitável.
Tá ai o que chamo de sindrome de Caco Antíbes. Mas nós nunca paramos para pensar em como a outra parte da sociedade nos vê, o que pensa de nós, ou o que acha de como reagimos a ela.
Esse caminhão de palavras só porque eu peguei dois ônibus hoje para assistir a uma aula de Filosofia e Ética Profissional, e nesses dois ônibus, ao meu lado, havia pessoas diferentes com celulares tocando música alta para todos ouvirem.
Rap paulista e Charlie Brown explicam a minha indignação naquele momento?
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Renatus Cartesius
Enquanto novos conceitos da física quântica discutem se um gato preso numa caixa hermeticamente fechada está vivo ou morto, ainda empregamos a filosofia de centenas de anos atrás no nosso cotidiano, sem ao menos questioná-las.
"O homem que pensa, não executa, e o que executa, não deve pensar" - Disse taylor no final do século XIV, baseado no conceito cartesiano de visão, que tem como essência separar as partes do todo e analisá-las separadamente.
Relevando o fato de que quando Descartes bolou essa filosofia, o mundo se encontrava num contexto muito diferente do atual, pode se dizer que seus pensamentos resolveram o problema de muita gente naquela época.
O grande problema nisso é que, a partir de um certo tempo, esse "paradígma" criado pelo René vem perdendo força, pois o contexto atual está muito diferente do que já foi, e precisamos de um toque holístico para resolver problemas.
Sem a visão do todo, podemos não achar problemas óbvios, mas o conceito de separar o todo em partes articuladas, como um relógio, nos traz uma visão especificamente técnica das partes, possibilitando uma procura minuciosa em quaisquer defeitos que esse todo venha apresentar.
O que quero dizer é que as nossas mentes não têm evoluido tanto quando deveriam. Apesar dos avanços tecnológicos, nossos conceitos se prendem a paradígmas antigos, às vezes até sem nexo no contexto atual.
Talvez por isso a fé tenha tanto valor. As mentes de hoje foram moldadas através dos anos. As pessoas aderem aos paradígmas que encontram sem nem ao menos pensar no porquê deles.
O ceticismo metodológico, também de Descartes, tem o mesmo conceito da visão cartesiana. Segundo René, tudo aquilo que não é evidente, e tudo aquilo que já nos ludibriou no passado, não pode ser considerado como um conhecimento verdadeiro, isto é, devemos evitar cuidadosamente toda e qualquer precipitação ou preconceito.
A fé é importante na vida das pessoas, mas o bom senso é a chave para a perfeição.
Pessoas acreditam em religiões de todos os tipos, mas todas trazem alguma filosofia
"O homem que pensa, não executa, e o que executa, não deve pensar" - Disse taylor no final do século XIV, baseado no conceito cartesiano de visão, que tem como essência separar as partes do todo e analisá-las separadamente.
Relevando o fato de que quando Descartes bolou essa filosofia, o mundo se encontrava num contexto muito diferente do atual, pode se dizer que seus pensamentos resolveram o problema de muita gente naquela época.
O grande problema nisso é que, a partir de um certo tempo, esse "paradígma" criado pelo René vem perdendo força, pois o contexto atual está muito diferente do que já foi, e precisamos de um toque holístico para resolver problemas.
Sem a visão do todo, podemos não achar problemas óbvios, mas o conceito de separar o todo em partes articuladas, como um relógio, nos traz uma visão especificamente técnica das partes, possibilitando uma procura minuciosa em quaisquer defeitos que esse todo venha apresentar.
O que quero dizer é que as nossas mentes não têm evoluido tanto quando deveriam. Apesar dos avanços tecnológicos, nossos conceitos se prendem a paradígmas antigos, às vezes até sem nexo no contexto atual.
Talvez por isso a fé tenha tanto valor. As mentes de hoje foram moldadas através dos anos. As pessoas aderem aos paradígmas que encontram sem nem ao menos pensar no porquê deles.
O ceticismo metodológico, também de Descartes, tem o mesmo conceito da visão cartesiana. Segundo René, tudo aquilo que não é evidente, e tudo aquilo que já nos ludibriou no passado, não pode ser considerado como um conhecimento verdadeiro, isto é, devemos evitar cuidadosamente toda e qualquer precipitação ou preconceito.
A fé é importante na vida das pessoas, mas o bom senso é a chave para a perfeição.
Pessoas acreditam em religiões de todos os tipos, mas todas trazem alguma filosofia
terça-feira, 17 de março de 2009
velho e novo.
Não lembro onde li agora, mas a frase é a seguinte:
"Como posso acreditar numa religião mais nova que o meu uísque?"
- Fé - A palavra que define a resposta pra essa pergunta de maneira simples e coerente.
Mas até que ponto o ceticismo deve ser levado em conta?!
Por outro lado:
"como posso confiar num livro escrito há mais de dois mil anos, que já foi traduzido para várias línguas, com várias interpretações, sem contar com o grande risco de informações terem se perdido ou se maquiado com o passar do tempo?"
Mais uma vez a palavra "fé" responde, mas levanta outra pergunta. - Até que ponto a fé deve ser levada em conta?
Bem, essas respostas são bem mais complexas. Dentro desse contexto, verdades paradoxais rodeiam a mente de cada um, formando um mundo de possibilidades, onde a essa "verdade de cada um" pode até se tornar real. Quem sabe?
Dizem que nada no mundo é perfeito. Eu concordo, acho que as religiões existem para separar as pessoas, e as crenças, para aproximá-las.
Friedrich Nietzsche disse: Como posso acreditar em um Deus que quer ser louvado a toda hora?
Talvez uma dose de ceticismo faça bem de vez enquando, mesmo que você ache que certos coiceitos filosóficos, tipo os do nietzsche, são os mais imbecis que você já leu.
Tudo nesse contexto é questão de opinião pessoal, embasada ou não, por isso finalizo dizendo que eu acredito, mas do meu jeito. E acrescendo uma palavra: Equilíbrio.
"Como posso acreditar numa religião mais nova que o meu uísque?"
- Fé - A palavra que define a resposta pra essa pergunta de maneira simples e coerente.
Mas até que ponto o ceticismo deve ser levado em conta?!
Por outro lado:
"como posso confiar num livro escrito há mais de dois mil anos, que já foi traduzido para várias línguas, com várias interpretações, sem contar com o grande risco de informações terem se perdido ou se maquiado com o passar do tempo?"
Mais uma vez a palavra "fé" responde, mas levanta outra pergunta. - Até que ponto a fé deve ser levada em conta?
Bem, essas respostas são bem mais complexas. Dentro desse contexto, verdades paradoxais rodeiam a mente de cada um, formando um mundo de possibilidades, onde a essa "verdade de cada um" pode até se tornar real. Quem sabe?
Dizem que nada no mundo é perfeito. Eu concordo, acho que as religiões existem para separar as pessoas, e as crenças, para aproximá-las.
Friedrich Nietzsche disse: Como posso acreditar em um Deus que quer ser louvado a toda hora?
Talvez uma dose de ceticismo faça bem de vez enquando, mesmo que você ache que certos coiceitos filosóficos, tipo os do nietzsche, são os mais imbecis que você já leu.
Tudo nesse contexto é questão de opinião pessoal, embasada ou não, por isso finalizo dizendo que eu acredito, mas do meu jeito. E acrescendo uma palavra: Equilíbrio.
Acredito.
Eu pensei em vários nomes mais legais pra esse blog, mas nenhum suficientemente original a ponto de ninguém ter pensado em usar como título de um blog antes. Pensando nesse fracasso (e depois de ficar puto de tanto tentar nomes escrotos), resolvi encarar a realidade e admitir a minha falta de criatividade e de originalidade.
O realismo e a lógica são, tirando a falta de fé em si, os maiores adjetivos que um cético hostenta. O que quer dizer que eu sou tão cético quanto a minha fé me permite, ou seja, há um equilíbrio tentando separar a "fantasia" da "realidade" dentro de mim.
(Não, eu não uso nenhum tipo de drogas! - Continuando...)
Fora esse tipo de surto filosófico que me ataca às vezes, a ironia e o escárnio gostam de tomar conta de mim, assim como boas doses de bom humor e autenticidade.
Atualmente estou cursando engenharia de porra nenhuma (produção), moro em Rio das Ostras, e gosto de vento, sol, mar, frio e adrenalina. Velejar consegue me aproximar de tudo isso, às vezes, a vela reune tudo simultaneamente.
Esse sou eu, ou pelo menos parte de mim.
O realismo e a lógica são, tirando a falta de fé em si, os maiores adjetivos que um cético hostenta. O que quer dizer que eu sou tão cético quanto a minha fé me permite, ou seja, há um equilíbrio tentando separar a "fantasia" da "realidade" dentro de mim.
(Não, eu não uso nenhum tipo de drogas! - Continuando...)
Fora esse tipo de surto filosófico que me ataca às vezes, a ironia e o escárnio gostam de tomar conta de mim, assim como boas doses de bom humor e autenticidade.
Atualmente estou cursando engenharia de porra nenhuma (produção), moro em Rio das Ostras, e gosto de vento, sol, mar, frio e adrenalina. Velejar consegue me aproximar de tudo isso, às vezes, a vela reune tudo simultaneamente.
Esse sou eu, ou pelo menos parte de mim.
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