Sabes, e insiste em me deixar
Sozinho sou só carne
Fraco e temperado
Insistes em me largar
Nunca estás, quando preciso, somes
Sempre apareces, depois de dias, com fome
Ausência assim, tamanha assim
Que chego a estranhar
Cade o amor, para nos cadenciar?
Reciprocidades à parte, continuo aqui
Sem mais nem menos, esperando
Enquanto aguardo teu regresso
Em outras carnes desestresso
Meu tempero, a paixão.
Um comentário:
Fico impressionada como
me identifico com seus textos cada dia mais!
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